1. Duas cidades e sentimentos opostos sobre a obra
A visita do presidente Lula às obras de revitalização do Rio São Francisco foi anunciada em carro de som como um momento histórico, e a prefeitura de Barra pôs quatro ônibus para levar as pessoas aos locais por onde passaria a comitiva presidencial. Mas foi uma festa passageira para a população, que não se entusiasma com a obra. O próprio prefeito Artur Silva Filho, aliado de Lula, disse que o projeto ainda não causou impacto à pequena cidade de 50 mil habitantes. Como outro morador de Barra, dom Luiz Flávio Cappio, que em 2007 fez greve de fome de 23 dias contra a obra, o prefeito critica a transposição.
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2. PT cobra vaga em comissão
Ao trocar o PT pelo PSDB, o senador Flávio Arns (PR) acabou perdendo a presidência da Comissão de Educação. O líder petista, senador Aloizio Mercadante (SP), decidiu reivindicar o comando da comissão, já que, pela regra da proporcionalidade, o cargo caberia ao PT. Para o lugar de Arns, Mercadante pretende eleger a senadora Fátima Cleide (PT-RO). Pelo regimento do Senado, os presidentes das comissões da Casa devem ser eleitos com a maioria dos votos de seus integrantes.
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3. Instalada comissão que vai reformular o Código Civil
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), instalou ontem a comissão de juristas que será responsável pela elaboração do novo Código de Processo Civil.
O grupo, formado por juristas, juízes e desembargadores, terá um prazo de 180 dias para apresentar o anteprojeto de lei com o novo texto do código.
Na cerimônia, os integrantes da comissão defenderam a necessidade de se agilizar o trabalho do Judiciário, reduzir número de recursos que retardam a conclusão dos processos e incluir os avanços da informática na tramitação dos casos.
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4. Novo diretor da Abin diz que MST não é violento
O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Trezza, afirmou ontem que o Movimento dos Sem Terra (MST) não pode ser classificado como violento e que a maior parte de seus militantes apoia a luta pacífica pela reforma agrária. Ele defendeu os sem-terra em sabatina na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, que aprovou sua efetivação no cargo por 14 votos a 1, com uma abstenção.
A indicação deve ser confirmada com folga em plenário na próxima semana.
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