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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Plantão de Notícias das 09h

Arruda deflagra operação para salvar seu mandato

A quatro dias de ser expulso pelo DEM, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, pôs em andamento uma manobra para tentar escapar do impeachment e salvar o seu mandato. Nos últimos dias, ele reuniu a base partidária na Câmara Legislativa do Distrito Federal e avisou que não renunciará. Ainda ordenou que os aliados se dividissem em novos blocos partidários, para controlar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará as denúncias de pagamento de propina para o governador, integrantes do seu governo e deputados aliados, flagrados em gravações de vídeo que mostram partilha de dinheiro. O "mensalão do DEM" veio à tona com a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, há dez dias. A operação-abafa, deflagrada por Arruda, fez com que fossem formados quatro blocos com 14 deputados aliados distribuídos entre eles.
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Advogados buscam saída para adiar desfiliação

Às vésperas da reunião em que o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, deve ser expulso do DEM, os advogados tentam encontrar uma fórmula jurídica para adiar a decisão. Eles argumentam que, mesmo tendo garantido o direito de defesa, uma punição imediata geraria efeitos irreversíveis, mesmo sendo passível de recurso. Confirmada a expulsão, Arruda não poderá disputar as eleições do ano que vem. A reunião do partido está marcada para quinta-feira. Já na semana passada, a desfiliação de Arruda era dada como certa pelo comando da legenda. Novas denúncias tornaram praticamente impossível a permanência dele no DEM.
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PSDB defende expulsão, mas quer manter aliança

Com o DEM como aliado preferencial, o PSDB procura limitar ao Distrito Federal o escândalo da existência de suposto esquema de propina e de caixa 2 envolvendo o governador José Roberto Arruda (DEM), sem abalar a aliança nacional. Os tucanos identificam como "gravíssimos" os fatos revelados até agora pela operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, envolvendo o governador, com um flagrante de recebimento de dinheiro, e consideram insustentável a permanência de Arruda no partido, mas o compromisso eleitoral com o DEM, que se repete desde a eleição de 1994, será mantido. "Em relação à aliança, o DEM será um dos principais aliados no ano que vem", afirmou o deputado Edson Aparecido (PSDB-SP), vice-presidente do PSDB.
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Suplicy se lança para sucessão de Serra

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) saiu ontem em defesa de prévias no PT para escolha do candidato ao governo de São Paulo em 2010 e colocou o seu nome entre os concorrentes. Ele informa que a decisão se consolidou no encontro do final de semana em que "prestou contas" das atividades como senador e teve a sua pré-candidatura defendida pela "ampla maioria" dos presentes. "Alguns deles se voluntariaram para recolher 3 mil assinaturas de filiados do Estado."
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PT já tem seis possíveis candidatos em SP

A decisão do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) de tentar a vaga de candidato ao governo paulista embola ainda mais a disputa na seara petista. Agora são seis os nomes de peso dispostos a concorrer a eleição pelo PT para governador em São Paulo. O ex-ministro e deputado Antonio Palocci é hoje o favorito na corrida interna. Mas são cotados para o posto também a ex-prefeita Marta Suplicy, o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, o ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia e o ministro da Educação, Fernando Haddad.
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Royalties do petróleo podem ir para clima

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionará nos próximos dias a flexibilização do uso de um fundo que hoje é reservado para sanar danos ambientais causados por vazamentos de petróleo. Aprovada pelo Congresso com o plano nacional de combate aos efeitos das mudanças climáticas, a proposta permitirá que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) utilize o fundo, criado com royalties do petróleo, para ações de redução dos impactos do aquecimento global.

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