1. A guerra do Rio é uma metáfora cavilosa
O Rio ganhou um novo problema, a blindagem dos helicópteros da polícia (e por que só os da polícia?). Os três jovens mortos na entrada do Morro dos Macacos são uma nota de pé de página. Três dias de desordens nas estações da SuperVia já são coisa do passado. De uma hora para outra, o carioca sente-se num cenário de "Tropa de elite".
-------------------------------------------------------------------------------------------------
2. Joaquim Barbosa com um pé fora do TSE
Bomba no TSE (Tribunal Superior Eleitoral): o ministro Joaquim Barbosa já comunicou a colegas que deve renunciar à vaga que ocupa no tribunal. A decisão, se mantida, vai além da mera troca de ministros: Barbosa presidiria as eleições presidenciais de 2010. Com sua saída, o pleito será comandado pelo ministro Ricardo Lewandowski.
Barbosa já tinha conversado sobre a possibilidade de renúncia com Lewandowski, que terá que presidir as eleições de 2010 em seu lugar, e Cármen Lúcia, ministra substituta que passaria a ocupar vaga permanente no tribunal no lugar dele. Há alguns dias, voltou a alertar Lewandowski de que está "a cada dia mais convicto" de que sua permanência no TSE se tornou "praticamente impossível".
------------------------------------------------------------------------------------------------
3. Gilmar diz que é preciso evitar o vale-tudo
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, voltou a criticar as visitas do presidente Lula e da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) a obras do PAC. Ele disse que as ações se transformaram em comícios e que há uma espécie de "vale-tudo".
-------------------------------------------------------------------------------------------------
4. Lula critica defensores do Estado mínimo
O presidente Lula voltou a atacar os críticos da intervenção do Estado na economia, acusando o mercado de se recusar a assumir tarefas necessárias para o país.
Ao dar posse ao novo ministro de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães, ele chamou de atrasada a concepção de que o governo deve um papel menor, e elogiou os planos de desenvolvimento da ditadura militar. As declarações foram dadas uma semana após o auge da pressão do Planalto para influir na condução da Vale do Rio Doce.
---------------------------------------------------------------------------------------------------
5. Acordo deve deixar Ciro fora da corrida pelo Planalto
Dentro do Palácio do Planalto já existe uma certeza - o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) não disputará a corrida presidencial contra a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Oficialmente, Ciro manterá a candidatura à Presidência até os primeiros meses do próximo ano, mas seu destino eleitoral já está definido e será a disputa pelo governo de São Paulo, com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário