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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Plantão de Notícias das 09h

PT, PSDB e DEM contra proibição a doações ocultas

Uma iniciativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para acabar com as chamadas doações ocultas nas campanhas eleitorais colocou do mesmo lado três dos principais partidos do País. PT, PSDB e DEM comandam o lobby para tentar modificar a minuta de resolução do TSE que regulamenta a prestação de contas nas eleições de 2010. Representantes dos três partidos protocolaram no tribunal, na última quinta-feira, uma petição conjunta para tentar eliminar o veto às doações ocultas - modalidade em que as empresas fazem contribuições aos partidos, e não aos candidatos, o que impede o mapeamento de vínculos entre financiadores e financiados.
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Serra estuda pacote para atender servidores

O governo José Serra (PSDB-SP) estuda a adoção de um pacote de medidas destinadas ao funcionalismo público que, juntas, podem representar um gasto R$ 730 milhões ao ano. No ano eleitoral de 2010, a Comissão de Política Salarial do governo analisa três propostas, atendendo a reivindicações dos servidores da Educação, da Segurança Pública e da Administração Penitenciária. As propostas dependem ainda de aprovação da equipe econômica do governo Serra e do próprio governador.
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STF discute derrubar lei que blinda Arruda

Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) já começaram a discutir a melhor forma de dar uma resposta ao mensalão do DEM, escândalo que envolveu o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, e seus assessores. Essa resposta é a possibilidade de derrubar um artigo da Lei Orgânica do Distrito Federal que hoje condiciona a abertura de processo penal contra o governador à autorização prévia da Câmara Legislativa.
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Aumento de gastos em ano eleitoral ameaça meta fiscal

A pressão pelo aumento de gastos típica de um ano eleitoral acendeu a luz amarela para os especialistas em contas públicas. Como as receitas ainda não se recuperaram totalmente dos efeitos da crise financeira global e as despesas continuam em alta, economistas ouvidos pelo GLOBO não acreditam que seja possível cumprir este ano a meta fiscal fixada em 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país).
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Brasil é pressionado por apoio ao Irã

Diplomatas europeus reclamam, nos bastidores, que a posição brasileira tem dificultado a imposição de novas sanções ao Irã pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU. A informação foi divulgada pelo jornal francês Le Monde em sua edição de ontem. Segundo a França, é necessária uma atuação em bloco dos membros do CS para que uma resolução seja aprovada. Só a unanimidade colocaria pressão sobre a China, membro permanente e com poder de veto, que não está disposta a apoiar novas sanções. EUA e França renovaram ontem a exigência de punição a Teerã, depois que os iranianos anunciaram planos para enriquecer seu próprio urânio.

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