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terça-feira, 11 de maio de 2010

Plantão de Notícias das 11h

Senadora leva o "marinês" à campanha

Depois de transformar a questão ambiental em tema obrigatório na campanha, a pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, tenta promover uma pequena revolução no vocabulário eleitoral. Em discursos e palestras pelo país, ela tem surpreendido ao recitar expressões estranhas ao dicionário político, como "problemas multicêntricos" e "desadaptação criativa". A senadora jura não inventar nada, mas reconhece ter dado um sentido particular a alguns verbetes. Um de seus hits é "transversalidade", criado no tempo de ministra do Meio Ambiente e adotado pelos assessores mais próximos.
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Dilma agora renega discurso que já foi dela

Enquanto Dilma Rousseff esconde seu pensamento recente, José Serra revela o que estava evitando expressar até aqui. Assim poderíamos traduzir o que os dois principais pré-candidatos à Presidência disseram ontem sobre a autonomia do Banco Central. Em outras palavras, na busca de ressaltar diferenças entre as candidaturas, Dilma renega hoje um discurso que, durante seu período de governo, em tudo parecia com o que Serra externou ontem durante entrevista à rádio CBN. Nos bastidores do governo Lula, a então ministra da Casa Civil não poupava de críticas a política monetária do presidente do BC, Henrique Meirelles. Dependesse apenas dela, por sinal, Meirelles poderia estar fora do governo.
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Empresa que usou "laranjas" não será punida

As decisões do TSE deixarão impune o uso de "laranjas" como doadores. Empresas e pessoas que tenham doado além do limite legal também não serão punidas. Ficarão igualmente livres as que declararam faturamento zero ou baixo e mesmo assim contribuíram com campanhas. As ações envolvem grandes empresas e poderiam gerar multas de até R$ 400 milhões. As grandes empresas sempre negaram as irregularidades, mas casos julgados pelos Tribunais Regionais Eleitorais vão além dos grandes grupos empresariais.
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PF vê gabinete como 'central de favores'

A mesma investigação da Polícia Federal que descobriu ligações estreitas do secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, com o homem apontado como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo revela em detalhes a maneira como ele e seus auxiliares mais próximos transformaram seus gabinetes em Brasília, a poucos metros de onde despacha o ministro da Justiça, numa central de solução de problemas de amigos, familiares, aliados e até de escritórios de advocacia com interesses no ministério.
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Rivais também mostram muitas semelhanças

No encontro organizado pelo Estado, José Eduardo Dutra e Sérgio Guerra se esforçaram para expor as diferenças no ideário político e no estilo de agir entre PT e PSDB, os dois partidos mais influentes do País. Ao final de duas horas de debate, porém, era quase inevitável a sensação de que os dois são mais parecidos do que se supõe. Já na apresentação, o tucano e o petista se aproximaram ao lembrar sua presença na luta pela redemocratização. Os dois também manifestaram confiança na continuidade do amadurecimento democrático e declararam que são contrários ao radicalismo político. "O povo não é radical", disse o senador Guerra.

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