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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Plantão de Notícias das 09h

1. Dilma resiste à pressão e quer usar vitrine ministerial até o último dia


A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, candidata do PT à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deve ficar no cargo até o último dia permitido pela legislação, 3 de abril de 2010, apesar da pressão do partido para que antecipe sua saída. Ela quer participar de vistorias e inaugurações de obras, apostar na transferência da popularidade do presidente para tomar um "banho de rua" e aproveitar ao máximo a vitrine ministerial.
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2. Gasto com pessoal sobe 15%

A arrecadação mensal do governo não para de cair, mas os gastos da União com pessoal, e mais encargos sociais, registraram em setembro uma elevação de 15% em relação ao mesmo período de 2008.

Houve desembolso de R$ 12,6 bilhões, contra R$ 10,9 bilhões em setembro de 2008, segundo dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).
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3. PMDB e PT tentam derrubar o apoio de Quércia a Serra

Após o anúncio da semana passada, em que PMDB e PT firmaram entendimento em torno da aliança nacional para 2010, entusiastas da coligação começaram a colocar em prática estratégia para desamarrar o apoio do ex-governador Orestes Quércia ao projeto tucano. A ideia é minar a influência do cacique nas hostes peemedebistas em São Paulo, alinhando a sigla ao plano nacional petista.
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4. Governo usa brechas para ampliar margem de gastos

Num cenário de arrecadação em queda há 11 meses e despesas em alta, o governo tem feito uma série de artimanhas para raspar o tacho e conseguir fechar suas contas em 2009 e 2010.

Juntas, essas medidas dão uma margem de manobra de R$ 55 bilhões para mais gastos. Isso sem contar ações orçamentárias como a suspensão de emendas parlamentares, que somaram R$ 34 bilhões.
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5. Sarney ajudou filho a "atacar" setor elétrico, revela grampo

Gravações da Polícia Federal mostram que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não estava alheio às investidas do filho mais velho, Fernando, sobre órgãos públicos do setor elétrico - ações que, para os policiais, configuram crime de tráfico de influência. Numa conversa, o senador orientou Fernando a arrumar emprego para aliados no comando da Eletrobrás, estatal ligada ao Ministério de Minas e Energia. Noutro diálogo, o filho do senador avisou que, feitas essas nomeações indicadas pelo pai, ele iria "atacar" os apadrinhados, com o objetivo de liberar verbas de patrocínio a entidades privadas ligadas à família -o que de fato aconteceu.

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